terça-feira, 31 de março de 2015

COM QUE MÁSCARA EU VOU?

       


       A aula casada "Com que máscara eu vou?" buscou provocar uma discussão sobre máscaras sociais na constituição de nossas identidades, levando os alunos a identificar as diferentes máscaras sociais que usam. 
          Na primeira etapa foi realizado uma aula expositiva sobre a presença das máscaras em diversas culturas e seus diferentes significados. Em seguida foi proposto aos alunos a confecção de máscaras modelando o papel alumínio sobre o rosto. Eles se organizaram em pares e posteriormente iniciaram a atividade pressionando o material sobre o rosto do seu par a fim de obter cada detalhe.
      Na segunda etapa os alunos forma incentivados a exporem situações do cotidiano em que normalmente eles utilizam as máscaras sociais. Alguns foram selecionados para debaterem a respeito dos momentos em que o ser humano deve ou não deve fazer o uso dessas máscaras. Através de fragmentos do filme "O Máskara", os estudantes puderam perceber as diferentes identidades que o indivíduo pode assumir nas mais variadas situações sociointerativas, o que os levou a concluir que inevitavelmente, consciente ou inconscientimente, fazemos uso das ditas máscaras sociais. Após o debate, os alunos foram desafiados a darem a sua máscara "a sua cara", "a sua marca pessoal", colocando nelas objetos que refletissem sua personalidade. 
          Ao final das atividades as máscaras foram penduradas na entrada e dentro do refeitório da U.E., e durante uma semana foram apreciadas por todos os alunos despertando a curiosidade.

                           



sexta-feira, 27 de março de 2015

Próxima Aula Casada, dia 30 e 31 de março


Criação da Super Colorida

Relato da aluna Victória sobre a criação do seu super herói:

Nome: Super-Colorida

Origem: De Picasso à Aleijadinho, fui criada através dos respingos de tinta das mais diversas obras de arte do mundo. Há em mim a cor do sorriso de Mona Lisa, e o brilho resplandecedor das pinturas à óleo de Portinari.

Poder: Colorir ao meu redor a tudo que esteja morto e sem vida.

Fraqueza: O 50 tons de cinza

Missão: Dar vida à vida!!!

Super-heróis da vida real movimentam colégio da Zona Oeste

Na última quarta-feira (25/03), o Colégio Estadual Monsenhor Miguel de Santa Maria Monchón, em Padre Miguel, mudou a rotina de seus alunos e promoveu uma aula interdisciplinar diferente. Seguindo a temática “Você já pensou em ser um super-herói?”, o projeto “Aula Casadinha” teve o objetivo de mostrar que um herói da vida real é o ser humano que utiliza a justiça, a soberania, a ética e a moral a favor da sociedade. A iniciativa teve a participação de alunos de 2ª e 3ª séries do Ensino Médio, e envolveu as disciplinas de Educação Física, História, Biologia e Filosofia.

Na ocasião, os estudantes falaram sobre pessoas públicas que se tornaram heroínas por meio de suas ações. Policiais, bombeiros, atletas e outros profissionais foram citados como exemplos a serem seguidos pelos jovens. Os alunos também conversaram sobre o poder do mito e da Ciência como meio de transformação e qualidade de vida. Durante a programação, além da exibição do filme “Capitão América”, os discentes expuseram os trabalhos que desenvolveram sobre o tema do projeto.
Fonte: Site da SEEDUC Conexão Aluno

quinta-feira, 19 de março de 2015

GRUPO DE ESTUDO: EDGARD MORIN

     
   
      Nas primeiras reuniões para planejamento do “Primeira Geração”, a Equipe Pedagógica do Colégio Estadual Monsenhor  Miguel de santa Maria Mochón, junto a equipe de professores percebeu a necessidade de embasamento teórico e alinhamento pedagógico do trabalhos desenvolvidos na escola, dessa forma surgiu a sugestão de quinzenalmente realizarmos um grupo de estudos, onde um tema seria apresentado por um colega aos outros, de modo que todos fizessem uma leitura ao menos e apresentássemos aos colegas.
       O primeiro autor foi Edgard Morin e o Livro os sete saberes necessários para a educação do futuro.  O livro foi apresentado capítulo a capitulo, para que mesmo que o professor não possa ler, tenha uma ideia bem clara do que o autor apresentou em cada capítulo. As apresentações levam entre 1 e 2 horas, dependendo do tamanho da obra, e abre-se espaço para debates.
         Na obra de Morin, ficou bastante clara a responsabilidade de preparar os jovens para um mundo que precisa ser cuidado, que não basta ter consciência de si, mas onde é preciso fazer um esforço para se compreender cidadão do mundo. Nessa perspectiva, o papel da escola é de ampliadora de fronteiras e horizontes, inclusive nas perspectivas pedagógicas, desenvolvendo um saber desengavetado, mais amplo e aberto, como se antes, olhássemos pela janela, e nessa nova forma de pensar educação, nenhum obstáculo pode existir entre “quem olha e a paisagem”. Ideia de preparar cidadãos planetários é apresentada como um desafio para o século XXI , e para isso todos os esforços pedagógicos tem que ser em prol dessa construção de uma cidadania mais ampla e plena. Estudar  Morin para nós foi muito bom, pois a visão desse autor está intimamente ligada aos trabalhos que pretendemos desempenhar nesse novo momento do Mochón. 
      Cada dia mais é necessário derrubar as fronteiras entre as disciplinas e encontrar pontos de convergência, para que os alunos compreendam que a educação não é um artigo que vai ficar apenas na sua vida escolar, mas uma ferramenta eficaz para viver bem no mundo. A compreensão de que todos são responsáveis por tudo, meio ambiente, consumo, economia, cidadania, é isso que cabe a educação do século XXI, não dá para admitir mais a ideia de cada um por si, o mundo já é global, essa realidade já está dada.
     Essa noção de cidadão, de responsabilidade, é fundamental  para a escola do século XXI, precisamos agir para ajudar a esses jovens a compreender que precisam, que urge que assumam seu papel na sociedade, não como receptores do conhecimento, mas como construtores do mesmo, protagonistas de sua aprendizagem.