quarta-feira, 26 de agosto de 2015

MochónCast #0001


Ouça nosso programa número 1!


Orgulhosamente apresentamos a primeira gravação do MochónCast, o podcast do Colégio Mochón! o/ o/ o/
Esse primeiro programa tem como principal objetivo apresentar aos jovens a mídia podcast, um meio cada vez mais popular de publicar notícias, opiniões e muito mais na internet, ficando disponível inclusive nos dispositivos móveis.
Nosso programa, batizado carinhosamente de MochónCast, foi gravado na Sala de Leitura do CE Mochón utilizando equipamento muito modesto (basicamente, celulares). Participaram da estreia os professores Walmir Nunes e Marcel Costa, e os alunos Kaio (1001), Davi (1002), Gabriela (1003), Cassiano (2001) e Júlia (2002).
Somos todos, professores e alunos, absolutamente leigos no que tange à produção de um podcast, mas estamos muito orgulhosos do resultado. A intenção é melhorar a cada programa, tanto na produção técnica quanto no conteúdo. Esse programa vai LONGE!
Nossa primeira pauta foi livre: falamos um pouco a respeito de nossas expectativas de forma muito democrática e descontraída. Já há muitas ideias para as futuras gravações e nossos jovens estão ansiosos!

Ficha técnica:

Local de gravação: Sala de Leitura do CE Mochón.
Duração: 11:26.
Periodicidade do podcast: a cada 15 dias, lançamento às quintas.


Ouça no Youtube:

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Uma escola para o futuro

Nunca foi fácil aceitar o novo. Tem sido assim desde sempre: quando vem a inovação, muitos torcem o nariz e correm para sua zona de conforto. Desconfiar das novidades faz parte da natureza humana. Dessa forma, não é surpresa que, ainda hoje, muitos não entendam a proposta da escola em que trabalho com muito orgulho, o Colégio Estadual Monsenhor Miguel de Santa Maria Mochón. Um nome extenso que representa bem a grandiosa e inovadora proposta que estamos desenvolvendo.
A estranheza que muitos sentem ao acompanhar nossos projetos certamente tem origem na ideia tradicional e arcaica de que “escola boa é a que dá muito conteúdo”: quanto mais matéria se enfia no aluno, melhor. Faça-os decorar as orações subordinadas, a fórmula do ácido sulfúrico, os aspectos do relevo da Indonésia, os nomes das capitanias hereditárias para que, enfim, eles possam passar numa prova de concurso para “serem alguém na vida”. Nessa lógica, mais importante do que investir no aluno como ser humano é garantir que ele tenha nível superior completo e um bom salário. Não interessa se ele será solitário, introspectivo, infeliz e sem sonhos: ele vale o quanto ganha. Meu pai, já falecido, pensava o mesmo: o sonho dele era que eu fosse cadete da aeronáutica, ainda que eu detestasse a doutrina militar. “- Não precisa gostar, moleque, você vai ganhar bem e vestir uma farda”. Para meu velho, essa era a imagem do sucesso. Lembro-me bem de que, até o fim, ele ficou muito desapontado porque eu escolhi o magistério. Ainda que eu sempre deixasse claro que eu estava profissionalmente realizado, para ele o que importava era a farda e o salário. Até hoje muitos acreditam que a realização plena do ser humano consiste em abandonar seus sonhos e vocações para passar na prova da Polícia Federal. Não, obrigado, estou fora dessa proposta.
Aliás, não só eu, o mercado também está. Ainda que os concursos para instituições militares tenham parado no tempo e ainda exijam que os candidatos decorem o nome completo da Princesa Isabel (“Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga”. Isso sim é informação útil...), hoje o que as empresas, universidades e centros de pesquisa procuram é um sujeito crítico, proativo, criativo, focado, capaz de liderar e ser liderado, de trabalhar em equipe, capaz de conviver com as diferenças e contribuir para o bem comum. Faz tempo que o mercado quer mais do que uma nota alta numa prova de admissão.
Quando nossos alunos produzem um filme, não estão apenas “fazendo graça”: eles dão duro, trabalham em equipe, superam suas diferenças, aprendem como trabalhar em equipe e criam novas técnicas para gerir o projeto. Até hoje faço uso do FAB, um termo criado por eles durante as filmagens do curta “Reinações na Sala de Leitura”. Esse termo não existe (pelo menos, não existia), mas foi a solução CRIADA PELOS ALUNOS para nunca se esquecerem de ajustar o Foco, a Abertura e o Branco (FAB) da câmera a cada cena. Eu não ensinei isso, foram eles que criaram esse sistema. Imaginem esses jovens em uma empresa, analisando os problemas e criando soluções... isso não se aprende na aula de Língua Portuguesa.
Nas aulas de dança e cultura corporal, a garotada cria um vínculo que engloba o compromisso, a responsabilidade, a amizade e a excelência. Após as apresentações (depois de semanas, até meses de ensaio), é evidente como ficam mais unidos e criam laços de confiança entre si.  Isso não se aprende numa tradicional aula de Matemática.
Na Sala de Leitura os jovens não se limitam a ler os livros: lá é como viver uma aventura a cada dia e conhecer os autores não como nomes num livro de literatura, mas como seres humanos que tiveram uma motivação para escrever. É uma experiência literária sinestésica: som, vídeo, tato, até mesmo sabores... (que tal relembrar o Halloween Literário?) a fruição da literatura vai além do texto. As produções dos alunos impressionam, não pelo tecnicismo da “excelência estética”, mas pela franqueza dos versos, pela certeza de que compreenderam e assimilaram a arte poética em sua plenitude: não se trata de decorar a definição de soneto ou redondilha, mas fruir a poesia, assim como os poetas gostariam que tivesse sido. Isso não se aprende numa sala de aula comum.
Há ainda as aulas de Projeto de Vida, Cultura e Mídia, Iniciação Científica... tudo o que só se espera ver em uma escola particular, mas que está ali, disponível para os jovens de nossa comunidade. E há quem ache bom substituir isso por uma massificação de conteúdo programático, ainda que nós já estejamos ministrando todo o conteúdo previsto para o Ensino Médio nas aulas regulares. Nossa escola não é um curso preparatório, é uma iniciativa que forma jovens protagonistas, seres humanos plenos, críticos e cheios de sonhos. Quem quer virar um “pudim de conteúdo” está no lugar errado.
Seria mais fácil fazer o tradicional, o “feijão com arroz”. Ao contrário do que muitos pensam, esse tipo de trabalho é muito, muito, mas MUITO mais difícil que entrar na sala de aula e encher o quadro de matéria. Não é mole, exige muito planejamento e trabalho voluntário – isso mesmo, voluntário, dos professores à direção. Fazemos por prazer, porque acreditamos que o que fazemos melhora a comunidade em que vivemos, de verdade. Isso exige muito trabalho fora do horário e algumas noites sem dormir, como hoje, por exemplo. Tudo o que recebemos em troca está ali, em nossos alunos: seu amadurecimento, sua evolução, suas conquistas... tudo isso paga nosso esforço.
Eu poderia dizer que não temos a pretensão de mudar o mundo, mas eu estaria mentindo: temos sim. Acreditamos MESMO que somos capazes de ser um exemplo para outras escolas pelo Brasil, sem falsa modéstia. Acreditamos MESMO que somos muito bons no que fazemos, que nossos alunos são incrivelmente abençoados por estudarem em uma escola em que são tratados como gente, como PROTAGONISTAS, seres criativos capazes de realizar façanhas espetaculares. Acreditamos MESMO que formamos cidadãos melhores, honestos, tolerantes, companheiros, educados... enfim, tudo o que o nosso país precisa. E, finalmente, acreditamos MESMO que esses jovens serão mais do que profissionais bem remunerados - eles serão os melhores dos melhores porque farão mais do que exercer sua profissão: assim como nós, em sua caminhada, usarão seu conhecimento para mudar o mundo e viver uma vida extraordinária.


Marcel Costa
Professor de Língua Portuguesa e Língua Inglesa na Rede Estadual do Rio de Janeiro
Pós-Graduado em Literatura e Produção Textual pela UFF-RJ

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

JOGO DO BOLINHA E DA LULUZINHA


     No dia 10 de agosto de 2015, foi realizado o Clube do Bolinha e da Luluzinha. Dentre as atividades realizadas, os alunos participaram do jogo do Bolinha e da Luluzinha. O jogo consiste em um tabuleiro dividido em casas e, em cada uma, há uma opção que corresponde à um tema e, dentre estas opções, o aluno deve responder questões sobre este. Os temas do joga são: “gravidez na adolescência”, “métodos anticoncepcionais”, “doenças sexualmente transmissíveis” e “sistema reprodutor masculino e feminino”. Além dos temas há as seguintes opções: “volte 2 casas”, “avance 2 casas”, “pausa para relaxar” e “vá para o berçário”, sendo que nesta última, o aluno deve dirigir-se à um berçário improvisado e, lá, cuidar de bonecos como se fossem cuidar da uma criança de verdade, enquanto tocava um choro incessante de criança. O objetivo era fazer o aluno compreender o quanto é difícil cuidar de uma criança. Todos alunos, de todas as séries, participaram do jogo.

                            

                                       

domingo, 16 de agosto de 2015

Show de Talentos

      Um verdadeiro show protagonizado por nossos alunos que, por iniciativa própria, organizaram um evento para mostrar a toda escola os seus talentos. Música, dança, interpretação... várias formas de arte foram apresentadas contando, inclusive, com a participação dos professores. Um show de integração, protagonismo juvenil e arte.


terça-feira, 11 de agosto de 2015

2º DIA DA SEMANA DE ACOLHIMENTO DO 2º SEMESTRE DE 2015

Hoje realizamos o Primeiro Show de Talentos em nossa Unidade Escolar. A ideia surgiu durante as Aulas da Disciplina Projeto de Vida com as turmas 2001 e 2002, onde os alunos divididos em time tinham como desafio montar um Projeto dentro de uma Área Temática específica. O Time Arte em Foco escolheu a Área Temática - Arte na Escola, e depois de uma "Chuva de ideias", escolheram pela execução do show de Talentos.